Uma só carne (reunião em 27 de julho)

Damos graças a Ti, Senhor, por mais uma tarde abençoada na Tua presença. Por mais uma oportunidade que tivemos para aprender, com a experiência de alguém, sobre o Teu infinito e misericordioso amor por nós! Foi assim na última terça-feira, 27 de julho, quando a farmacêutica Angélica Peréa compartilhou conosco alguns aspectos importantes de sua vida ANTES e DEPOIS de Cristo.

Oriunda de uma família boa e equilibrada, Angélica teve uma infância tranqüila. De criança a adolescente, tudo sempre dava certo em sua vida. O homem com quem iria dividir o resto de seus dias ela conhecera no restaurante da universidade. Decidida e ousada, ela olhou para ele e pensou: “Esse eu vou beijar!” Nove meses depois, já estavam casados. Depois de se formar como engenheiro, ele comunicou que queria voltar a morar em Porto Velho (Rondônia), sua cidade-natal. Ela aceitou de imediato, mesmo sem nem saber direito em que local do mapa ficava este lugar...

E não era só isso que Angélica ignorava. Ela confessou: “Eu não conhecia a Bíblia e, muito menos, aquele versículo que diz:

Portanto deixará o homem o seu pai e a sua mãe, e apegar-se-á à sua mulher, e serão ambos uma carne.”

(Gn 2:24)

Ela não conhecia essa verdade e nem o que ela significava. Angélica, sempre muito cautelosa. José Carlos, um sonhador. “De fato, nós não tínhamos os mesmos projetos, os mesmos sonhos. Nós não éramos um.”

Hoje, ela sabe que:

“(...)Todo o reino dividido contra si mesmo é devastado;

e toda a cidade, ou casa, dividida contra si mesma não subsistirá.”

(Mt 12:25)

E também reconhece que, se um projeto não der certo para o marido, também não dará certo para a esposa e os filhos. Mas, antes de conhecer a Jesus, ela e o marido andavam em caminhos paralelos: sempre juntos, mas nunca se encontravam.

Com dez anos de casados, três filhos e uma aparente “normalidade”, José Carlos fizera uma revelação bombástica: era dependente químico, estava devendo aos bancos e sua empresa estava falida! Sabem qual foi sua reação, amadas? Em vez de oferecer-lhe uma ajuda, ela o “empurrou ainda mais para o fundo do poço!” Veio a separação. E, no dia em que ele foi embora, ela confessa que até sentiu um alívio...

Com o tempo, veio a saudade e também o arrependimento. Ela queria o marido de volta, mas ele a ignorava. E, como sabemos que “um abismo chama outro abismo” (Sl 42:7), tudo começou a declinar em sua vida: filhos doentes, dívidas crescentes, muita pressão no trabalho... E, quando tudo em nossas vidas parece ter perdido o rumo, nós clamamos a Deus e Jesus chega para mostrar que “Ele é O caminho”. Amém?

Foi nesse período que José Carlos conheceu e aceitou Jesus como o Senhor e Salvador de sua vida, e passou a ter experiências pessoais com ele. Imediatamente e de forma milagrosa – porque o nosso Deus é um Deus de milagres! -, ele foi totalmente liberto do vício das drogas. Decidiu reconquistar a esposa e a família, e ela aceitou. Aceitou, mesmo sem saber que ele tinha mudado e o quanto tinha mudado. Agora, ele era um marido diferente. Amoroso. Compreensivo e paciente. Angélica, então, começou a conhecer mais uma verdade bíblica:

"Não erreis: Deus não se deixa escarnecer; porque tudo o que o homem semear, isso também ceifará. Porque o que semeia na sua carne, da carne ceifará a corrupção; mas o que semeia no Espírito, do Espírito ceifará a vida eterna.”

(Gl 6: 7-8)

José Carlos semeava respeito, amor, carinho e compreensão. Ele sempre a acompanhava em todos os programas que Angélica queria, embora ela ainda não aceitasse ir à igreja e nem às reuniões da Associação cristã da qual ele fazia parte (Adhonep - Associação de Homens de Negócio do Evangelho Pleno).

Aos poucos, nossa preletora começou a ir às reuniões da Adhonep e também à igreja. A Bíblia nos diz que “a fé é pelo ouvir, e o ouvir pela palavra de Deus” (Rm 10: 17). Angélica, então, teve sua primeira experiência com Deus: através de uma oração feita pelo marido, foi curada de um cisto no ovário. Depois parou de fumar, sem sentir nenhuma dificuldade, por decisão própria. Um dia, ela perguntou a Deus se precisaria entregar sua vida para Jesus e ter a mesma crença de seu marido. E mais: ela queria que Deus a respondesse através da Palavra. A resposta veio quando Angélica abriu a Bíblia em Provérbios 3:5-6:

“Confia no SENHOR de todo o teu coração, e não te estribes no teu próprio entendimento. Reconhece-o em todos os teus caminhos, e ele endireitará as tuas veredas.”

(Pv 3: 5,6)

Neste exato momento, ela não teve mais dúvidas da decisão que deveria tomar. E admite: “Aceitar Jesus como o meu Senhor foi a decisão mais importante que eu tomei em toda a minha vida!” A partir daí, aquelas “linhas paralelas” começaram a se encontrar e, finalmente, Angélica e José Carlos passaram a viver os mesmos sonhos, a ter os mesmos propósitos, a ser uma só carne.